O QUE SERIA DO UNIVERSITÁRIO SE NÃO FOSSE O JABÁ?
Pra mim não existe esse negócio de tudo junjto e misturado! Isso é coisa da Regina Casé e seu programa Esquenta, que nem chega a deixar a minha tela quente. Continuo separando o joio do trigo.
Agora virou moda essa patrulha ideológica de classificar de preconceito musical, a atitude de não gostar de todos os gêneros capitaniados pela mídia.
Esse pessoal que desandou a rotular as pessoas com o gosto mais crítico, de preconceituosas, na verdade não sabem o que é pós conceito, pois quem é da geração X como eu, já cansou de ver os tendências passageiras como, boys bands, lambada, axé, pagode, sertanejo romântico, e agora os instruídos.
Os sucessos não são por acaso, são frutos do jabá, a famosa propina que as gravadoras pagam á rádios e locutores para realizarem uma super exposição caça níquel, que até minha vovozinha viraria celebridade do dia pra noite.
Quando as majors tiram suas mãos dos deslumbrados, logo eles desaparecem,e não conseguem sobreviver nem como independentes, ou você já viu algum sertanejo, lambada e axé indie?
O problema é que o jabá é um empecilho para a tal diversidade musical nas rádios, e eu é que sou o preconceituoso, e muitas cenas ficam precarizadas por falta de opção, pois esses arrasa quarteirões moldam toda uma cadeia, casa de shows e até barzinhos. Tem músico de bar que antes tocava pop/ rock, e agora se quiser continuar a sobreviver, tem que mudar o repertório, senão fica sem apresentação.
E como se não bastasse, até a internet virou plataforma para fraude dos sertanejos com diploma superior. Recentemente o colunista Léo Dias, do jornal "O Dia", revelou um esquema de fraudes para alavancar o número de visualizações de vídeos para criar rits na rede.
Como sou um fora da lei resistente, não cedo nem a pau, e quebro tudo com minha banda a Billy The Kid, e não venham me chamar de preconceituoso idiotas, isso é pós conceito manés, pois já cansei de ver essas modinhas de estação, e na minha mixtape só rolam feras que vieram pra ficar, mesmo que finados, e que ainda por cima, continuam vendendo discos! Bangue!